Segundo o maior especialista em roedores do Brasil, efeito bumerangue é a inversão de efeito, ocasionado pela intervenção errônea no ecossistema. Digamos que numa colônia teórica tivéssemos 10 ratos adultos.
Esse número terá sido fixado em função do alimento disponível em seu território, ou seja, ali existe uma quantidade de alimento que sustenta apenas 10 ratos adultos.
Atingindo esse limite, uma série de mecanismos biológicos de preservação da espécie aparecem impedindo o crescimento de um 11º rato, começa a ocorrer o canibalismo e os recém-nascidos são abandonados pela mãe e comidos pelos adultos; as fêmeas diminuem sua freqüência de cios, aumentando o espaço entre eles(quando não são completamente suprimidos); as fêmeas fecundadas parem ninhadas reduzidas, (as quais são prontamente canibalizadas).
Somente se ocorre a morte de um dos ratos adultos dessa colônia é que sua vaga é preenchida por algum filhote mais vigoroso, mais aparelhado fisicamente para atingir a idade adulta. Dessa forma a colônia vai praticando uma auto-regulação natural. Suponhamos que algum homem, desejando controlar os ratos dessa área, intervém nesse ecossistema, isto é, que foi adotada uma metodologia errada ou raticidas inadequados, técnicas impróprias ou sub-dosagens, ao invés de uma bem sucedida intervenção nessa área, o homem tenha conseguido eliminar, por exemplo 40%.
A reação biológica natural dessa colônia de ratos, despertada pela lei da sobrevivência da espécie, é pronta; cessa o canibalismo, as fêmeas entram em cio, e as proles voltam a ser numerosas. Todos esses mecanismos destinam-se a um mesmo fim; recompor o número anterior de exemplares da colônia.
Vamos presumir que, como resultado dessa reação biológica, 20 pequenos ratos nasçam de diversas fêmeas. Por ocasião do desmame, esses 20 filhote irão alimentar-se exatamente daquela porção de comida que estava sobrando desde a morte dos quatro adultos que com ela se mantinham. Mas, há de chegar um momento onde essa porção limitada de alimento não é mais suficiente para alimentar todos os 20 filhotes que estão crescendo.
Como resultado, inicia-se prontamente um processo de competição entre esses 20 filhotes em busca direta por uma das quatro vagas abertas na colônia. Nesse processo competitivo vencerão apenas os quatro filhotes mais fortes e mais capacitados fisicamente que, imediatamente ocuparão as quatro vagas existentes, recompondo o número limite dessa colônia: que são de 10 exemplares: os seis adultos sobreviventes da desratização errada que o homem havia praticado e os quatro filhotes mais fortes.
A colônia assim recomposta, volta-se de imediato contra os 16 ratos jovens, que perderam a competição e que passam a serem vistos como ameaças, desde que não há no território alimento para essas novas 16 bocas. O bando unido ataca-os. Todavia, esses 16 ratos jovens, já não são tão desprotegidos e tão inábeis que se deixem apanhar pelos mais velhos e seus quatro irmãos mais fortes. Assim, salvam suas vidas fugindo deste território.
Os mesmos após terem fugido irão habitar geralmente em áreas contíguas, onde criam novos territórios e novas colônias, cada qual regulada igualmente pela quantidade de alimento disponível da área. Então quando o homem retorna mais tarde à aquela área esperando encontrar menos ratos do que os que havia encontrado quando da sua primeira, e errada, intervenção, depara-se com 26 ratos, no exemplo representado pelos 10 ratos da colônia mãe e os 16 ratos dela originados que estabeleceram colônias adjacentes. Bill Andersen - 31/07/2012.
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